1 de abril de 2009

Cristo é Verdadeiramente Deus?

As escrituras afirmam, com clareza que Cristo é verdadeiramente Deus. São-lhe aplicados os mesmo nomes e titulos divinos, ele é chamado Deus, ou Deus Forte, o grande Deus, Deus sobre todas as coisas, Joevá, Senhor, Senhor dos Senhores e Rei dos reis, São-lhe imputados todos os atributos divinos, fala-se dele como onipresente, onisciente, onipotente e imutavel, o mesmo ontem, hoje e para sempre. Ele é apresentado como o criador, sustentador e governador do universo, todas as coisas foram criadas por ele e para ele, e nele todas as coisas subsistem, ele é o objeto da adoração de todas as criaturas inteligentes, inclusive das mais exaltadas; ordena-se que todos os anjos (ou seja, todas as criaturas entre o homem e Deus) se prostem diante dele.

Ele é o objeto de todos os sentimentos religiosos, de reverencia, amor fé e devoção. Todos os homens e os anjos são responsáveis perante ele por seu caráter e conduta. Ele exige que os homens o horem como horam o Pai, que exerçam para com ele a mesma fé que exercem para com Deus. Declara que ele e o Pai são um, que aqueles que o viram, viram igualmente o Pai, chama a si a todos os homens, promete perdoar-lhes os pecados, enviar-lhes seu Espirito Santo, dar-lhes repouso e paz, ressuscitá-los no ultimo dia e dar-lhes e a vida eterna. Deus não é mais, não pode prometer mais, nem fazer mais do que se diz de Cristo, que promete e faz. Portanto, ele foi desde o princípio o Deus do cristão, em toda época e lugar.

Á luz das exposições correntes da Escritura.

A linguagem corrente das escrituras concernente a Cristo prova que ele era divino e humano. No velho testamento, ele é anunciado como a semente de Abraão, da tribu de Judá e da familia de Davi, que nasceria de uma virgem da cidade de Belém, como varão de dores, manso e humilde, portador do castigo de nossos pecados, e derramando sua alma na morte. Por toda parte ele se acha descrito como homem.

Ao mesmo tempo, é por toda a parte descrita como Deus, é chamado filho de Deus, Emanuel, o Deus forte, Jeová, justiça nossa e se fala dele como existindo toda a eternidade, entronizado no céu e recebendo a adoração dos anjos.

No novo testamento, continua a mesma classe de descrição. Nosso Senhor, referindo-se a si mesmo, a os apóstolos, falando dele, o descrevem invariavelmente como um homem. O novo testamento começa com sua genealogia para mostrar que ele era da familia e da linhagem de Davi. Registra seu nascimento, vida e morte, denomina-o filho do homem, homem Cristo Jesus. Mas, com a mesma uniformidade, nosso Senhor assume, e os apóstolos lhe atribuem, uma natureza divina. Ele declara ser o filho de Deus, existendo desde a eternidade, possuindo poder no céu e na terra, com direito a toda reverencia, amor e obdiencia devidas a Deus.


Os apóstolos o adoram , chamem-no de grande Deus e Salvador, reconhecem sua dependencia dele e sua responsabilbidade diante dele, e esperam nele o perdão, a santidade e a vida eterna.

Tais descrições conflitantes, essa constante exposição da mesma pessoa como homem e também como Deus, não admitem solução fora da doutriba da encarnação. Esta é a chave de toda a Biblia, se esta doutrina for negada, tudo é confusão e contadição, se ela for admitida tudo é luz, hamonia e poder. Cristo é Deus e homem, em duas natuirezas distintas e uma só pessoa para sempre, este é o grande misterio da piedade, Deus manifestado em carne é a doutrina distintiva da religião da Biblia, sem a qual tudo não passa de cadáver frio e sem vida.

Á luz de passagens particulares da Escrituras.

O primeiro capitulo de João, versículos 1-14 somos ensinados sobre o Logos.


1. que ele existia na eternidade.,


2. que vivia em intima relação com Deus.


3. que era Deus.


4. que foi o Criador de todas as coisas.


5. que nele estava a vida, tendo vida em si mesmo, ele é a fonte de vida para tudo o que vivi, ou seja, ele é a fonte da vida natural, da vida intelectual e da vida espiritual.


6. ele é a verdadeira luz, a fonte de todo o conhecimento e de toda a santidade.


7. ele veio para o mundo, e o mundo, embora tenha sido feito por intermédio dele, não o recebeu.


8. ele veio para o seu povo, e inclusive este não o recebeu.


9. ele se fez carne, assumindo nossas natureza, para que pudesse habitar entre nós como homem.


10. vimos sua gloria, a gloria que o revelou como sendo o unigenito do pai.


Aqui se ensina que uma pessoa verdadeiramente divida, a palavra eterna, o Criador do mundo, se fez homem, habitou entre os homens e se revelou aos que tinham olhos para ver, como o eterno Filho de Deus, aqui temos toda a doutrina da encarnação ensinada nos termos mais explicitos.


No mesmo sentido se encontra em 1 João 1. 1-3 Nesta passangem somos ensinados que o que era no principio, o que estava com Deus, o que era eterno, o que essencilamente era vida, manifestou-se na Terra, de modo que pôde ser visto, ouvido, contemplado e tocado, aqui, uma vez mais, se diz de uma pessoa divina, invisivel, eterna, que assumiu nossa natureza, um corpo real e uma alma racional, ela podia ser vista tocada além de ouvida.


Essa é a principal ideia da epistola, a encarnação é declarada como a doutrina caracteristica e essencial do evangelho. “Todo esperito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus, e todo esperito que não confessa a Jesus Cristo não procede de Deus, pelo contratio, este é o esperito do antecristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo”.


Em Romanos 1. 2-5 o Apostolo diz que o evangelho trata do Filho de Deus, que é nosso Senhor Jesus Cristo, o qual, no tocante á natureza humana, é o filho de Davi, porém, no tocante à natureza divina, é o filho de Deus, aqui também se anunciam claramente as duas natureza e a única personalidade do Redentor. A passagem paralela a esta é Romanos 9.5 onde se diz de Cristo que descendeu dos pais porém que, ao mesmo tempo, é Deus sobre todas as coisas e bendito para sempre. A mesma pessoa é declarada ser o supremo Deus e um dos filhos de Abraão, membro da nação hebraica por descendencia natural.

Nenhuma passagem, contudo, é mais completa e explicita sobre este tema do que Filipenses 2. 6-11 Nesta passagem se ensina sobre uma e a mesma pessoa ou indiduo:

1. que ele era Deus, ou existia em forma de Deus. A forma de uma coisa é o modo em que ela se revela, e é determinada por sua natureza, ninguem pode pode aparecer, nem existir, à vista dos outros, em forma de Deus, ou seja, manifestando todas as perfeições divinas, se não é Deus.


2. portando, afirma-se que a pessoa da qual se fala era igual a Deus.


3. ele se fez homem como outros homens, e assumiu a forma de um servo, ou seja, apareceu como servo entre os homens.


4. Sujeitou-se a morrer na cruz.


5. foi exaltado sobre todos os seres criados, e revestiu-se de uma aotoridade universal e absoluta, e assim Cristo de quem fala esta passagem, tem uma natureza divida e uma natureza humana, e é uma pessoa una.



Em hebreus 2.14 aprendemos claramente a mesma doutrina acerca da pessoa de Cristo, no primeiro capitulo dessa epistola, delcara-se do filho que ele é o resplendor da gloria do Pai e a imagem expressa de sua substancia, ou seja, é o que o Pai é. O universo foi feito por ele, ele sustenta todas as coisas com palavra de seu poder, ele é mais sublime que todos os anjos, ou seja, que todas as cristuras inteligentes, eles adora-lo, são descristos como meros instrumentos, porém o filho é descrito como Deus. Ele criou os céus e estabeleceu os fundamentos da Terra.


É eterno e imutável, está associado com Deus em gloria e dominio, ele é a pessoa de quem se fala tudo isso no primeiro capitulo e apresentado no segundo como homem, nele se cumpriu tudo o que havia ensinado o escritor sacro no Salmo 8 acerca do dominio universal destinado ao homem, visto que eles participaram de carne e sangue também ele participou, para poder morrer e mediante a morte redimir seu povo de todos os males e pecados.


Nada pode ser mais claro do que o fato de as escrituras ensinaram que Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem e uma pessoa una. Elas afirmam de Cristo tudo que se pode afirmar de Deus e tudo o que se pode afirma de um homem isento de pecado, não entram em explicações. Assumem como fato indubitavel que Cristo é Deus e Homem em uma só pessoa, justamente como assumen que um homem é uma uma alma e um corpo em uma só pessoa.

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