9 de dezembro de 2008

Constantes Antrópicas



1. Se a força centrífuga do movimento planetário não equilibrasse precisamente as forças gravitacionais, nada poderia ser mantido numa órbita ao redor do Sol.


2. Se o Universo tivesse se expandido numa taxa um milionésimo mais lento do que o que aconteceu, a expansão teria parado, e o Universo desabaria sobre si mesmo antes que qualquer estrela pudesse ser formada. Se tivesse se expandido mais rapidamente, então as galáxias não teriam sido formadas.


3. Qualquer uma das leis da física pode ser descrita como uma função da velocidade da luz (agora definida em 299.792.458 m por segundo). Até mesmo uma pequena variação na velocidade da luz alteraria as outras constantes e impediria a possibilidade de vida no planeta Terra.


4. Se os níveis de vapor d'água na atmosfera fossem maiores do que são agora, um efeito estufa descontrolado faria as temperaturas subirem a níveis muito altos para a vida humana; se fossem menores, um efeito estufa insuficiente faria a Terra ficar fria demais para a existência da vida humana.


5. Se Júpiter não estivesse em sua rota atual, a Terra seria bombardeada com material espacial. O campo gravitacional de Júpiter age como um aspirador de pó cósmico, atraindo asteróides e cometas que, de outra maneira, atingiriam a Terra.


6. Se a espessura da crosta terrestre fosse maior, seria necessário transferir muito mais oxigênio para a crosta para permitir a existência de vida. Se fosse mais fina, as atividades vulcânica e tectônica tornariam a vida impossível.


7. Se a rotação da Terra durasse mais que 24 horas, as diferenças de temperatura seriam grandes demais entre a noite e o dia. Se o período de rotação fosse menor, a velocidade dos ventos atmosféricos seria grande demais.


8. A inclinação de 230 do eixo da Terra é exata. Se essa inclinação se alterasse levemente, a variação da temperatura da superfície da Terra seria muito extrema.


9. Se a taxa de descarga atmosférica (raios) fosse maior, haveria muita destruição pelo fogo; se fosse menor, haveria pouco nitrogênio se fixando no solo.



10. Se houvesse mais atividade sísmica, muito mais vidas seriam perdidas; se houvesse menos, os nutrientes do piso do oceano e do leito dos rios não seriam reciclados de volta para os continentes por meio da sublevação tectônica (sim, até mesmo os terremotos são necessários para sustentar a vida como a conhecemos!



11. Nível de oxigênio. Aqui na Terra, o oxigênio responde por 21 % da atmosfera. Esse número preciso é uma constante antrópica que torna possível a vida no planeta. Se o oxigênio estivesse numa concentração de 25%, poderia haver incêndios espontâneos; se fosse de 15%, os seres humanos ficariam sufocados.



12. Transparência atmosférica. O grau de transparência da atmosfera é uma constante antrópica. Se a atmosfera fosse menos transparente, não haveria radiação solar suficiente sobre a superfície da Terra. Se fosse mais transparente, seríamos bombardeados com muito mais radiação solar aqui embaixo (além da transparência atmosférica, a composição da atmosfera, com níveis precisos de nitrogênio, oxigênio, dióxido de carbono e ozônio, é, por si só, uma constante antrópica.



13. Interação gravitacional entre a Terra e a Lua. Se essa interação fosse maior do que é atualmente, os efeitos sobre as marés dos oceanos, sobre a atmosfera e sobre o tempo de rotação seriam bastante severos. Se fosse menor, as mudanças orbitais provocariam instabilidades no clima. Em qualquer das situações, a vida na Terra seria impossível.



14. Nível de dióxido de carbono. Se o nível de CO2 fosse mais alto do que é agora, teríamos o desenvolvimento de um enorme efeito estufa (todos nós seríamos queimados). Se o nível fosse menor, as plantas não seriam capazes de manter uma fotossíntese eficiente todos nós ficaríamos sufocados.



15. Gravidade. Sua força pode ser impressionante, mas não poderia ser em nada diferente para que a vida existisse aqui no planeta. Se a força gravitacional fosse alterada em 0,00000000000000000000000000000000000001 por cento, nosso Sol não existiria e, portanto, nós também não. Isso é que é precisão!  

Fonte: Livro Não tenho fé suficiente para ser ateu 
Autor: Norman Geisler & Frank Turek

 

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