21 de novembro de 2009


PEDRAS DE TROPEÇO.

Existem pessoas que fazem acontecer e outras que só esperam. É certo que existem momentos de profunda dificuldades em nossas vidas, mais a posição que tomamos nesses momentos é o que difere a coragem da covardia. Podemos definir coragem e covardia da seguinte forma:


Coragem é a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou intimidação. Pode ser dividida em física e moral. O homem sem temeridade motiva-se a ir mais além. Enfrenta os desafios com confiança e não se preocupa com o pior. O medo pode ser constante, mas o impulso o leva adiante. Coragem é a confiança que o homem tem em momentos de temor ou situações difíceis, é o que faz viver lutando e enfrentando os problemas e as barreiras que colocam medo, é a força positiva para combater momentos tenebrosos da vida.


Covardia é um vício que, convencionalmente, é visto como a corrupção da prudência, oposto a toda coragem ou bravura. É um comportamento que reflete falta de coragem; medo, timidez, poltronice; fraqueza de ânimo; pusilanimidade ou ainda ânimo traiçoeiro. É o oposto de bravura e de coragem. É algo que te força a não tentar, a não lutar por simples medo, por indecisão, por fraqueza. É deixar de fazer algo, desistir, abandonar pela metade pela falta de confiança em si próprio. É atacar sabendo que o adversário não poderá defender-se.


Todos os dias corremos o risco de sermos surpreendidos por atos de coragem ou de corvardia, sejam esses provocados por nós ou por pessoas proximos. Não faz muito tempo, tropecei em “duas pedras” que desviaram o meu caminho e eu quase fui esmagado pela crueldade que existe nas “pedras de tropeço” foi muito dificil, passei pela pior covardia da minha vida até então, senti o pesso da decepção por confiar naqueles que me chamavam de irmão, mas o bom disso tudo é que em meio as pedras e espinhos que encontramos em nossas vidas, surgem mãos firmes dispostas a segurar os caidos, elas vem de onde nós menos esperamos, essas mãos corajosas, amigas e verdadeiras, são elas que nos ajudam a levantar e crer na existência de uma verdadeira amizade.


O corajoso é aquele que, mesmo depois de grandes perdas e decepções, tem a capacidade de confiar e acreditar em seus amigos, pois ele saber que não deve fecha-se como uma ostra, pois correria o risco de iguala-se as “pedras de tropeços”. Eu creio que é feliz aquele que saber recomeçar do zero, que deixa para tráz tudo, inclusive, as tais pedras.


Estamos sob o jugo da Lei da Semeadura, uma lei universal que não faz acepção de pessoas, todos teremos que colher exatamente aquilo que plantarmos, por isso devemos escolher muito bem as sementes, pois fatalmente seremos obrigados a colher os frutas das mesmas. As “pedras de tropeço” continuam por ai rolando, o que é peculiar das pedras, sem direção certa e sem paz, frias, solitarias e infelizes, colhendo os frutos de suas platações, sendo covardes e mentirosos, fingindo que nada fizeram. Mas as mãos corajosos são semelhantes as asas de anjos, voando para lugares onde possam ajuda aqueles que tropeçam em alguma pedra, eles colhem nobreza de caráter. Não sejamos covardes, tenhamos sempre a coragem e a ousadia de ajudar alguem que esta precisando de uma mão firma para segura, sigamos o exemplo de Jesus Cristo e busquemos o modelo do cristão em Mateus 5:1-2


“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados, Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos, Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” Mateus – 5


Por, Dalrilo Augusto.

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